Um Ensaio Artoriano

Ensaiar, ensaiar e ensaiar ...
até a última gota.
Ensaios são encontros,
dialética de sentimentos
Um pouco mais de autonomia, faz favor
Não somos pouca vida
Nossas roupas estão banhadas em álcool
A mesa está posta,
nela há carnes e vegetais
Antropofagia latente e canina
Sim, sempre há um violão, um furgão e uma dama
Os brilhos das lentes refazem os lábios da noite
Ensaiar é encontrar neurônios na pele
E da pele para dentro ... ficam  as imagens.

Sérvulo Paulo